No espaço de 6 meses tive dois AE, o 1 as 10 semanas e este não sabia ao certo de quantas semanas estaria.
Depois desta 2a perda, não tenho conseguido lidar com a mesma, tendo constantes ataques de revolta com tudo e todos… como se alguém tivesse tido a culpa. A nossa mente é tramada.
Só me apetece estar sozinha, sem conviver com a minha família próxima. Sinto me uma inútil.
O meu companheiro é o principal visado pois descarrego nele..
gostaria de saber se alguma de vós passou por algo idêntico…como fizeram para atenuar esta dor/revolta que nos assola constantemente?
Lamento muito.
Eu não passei exatamente pelo mesmo, mas acho que um dos passos para superar é pedir ajuda e falar sobre o assunto.
Por mais que não tenha vontade não se isole, não se feche e procure ajuda, às vezes basta uma ou duas conversas para a ajudarem a enquadrar e organizar os sentimentos.
Forca
Olá Anita1995, lamento muito pela sua perda. Não é fácil superar, principalmente sozinha. Em 2022 passei por uma experiência parecida, tive uma gravidez anembriónica em maio e depois um aborto espontâneo em dezembro. Eu já tinha ajuda psicológica, mas foi essencial continuar e não ter medo de falar sobre o que aconteceu. Fartava-me de chorar sempre que falava (e ainda choro de vez em quando) mas sentia-me mais leve depois. E também dar tempo. Não desistir nunca mas ter calma o que tiver que ser será e se não foi agora é porque não tinha que ser. O seu tesouro chegará brevemente com a maior certeza! Muita sorte e muita força
Olá querida,
Sei q não é igual. Nunca tive nenhum AE, tive sim, uma morte fetal às 27 semanas.
O importante é procurarem ajuda médica e tentarem entender o q se passou. Há médicos q apenas gostam de fazer exames mais específicos após o segundo ou terceiro AE mas é falarem com eles e pedirem.
O superar é concentrarem se no vosso sonho e acreditar q irá chegar o momento q mais desejam. Acredite 🙏🏻
Bom dia Anita.
Antes de mais, os meus sentimentos pois não deixa de ser a perda dos nosso bebés.
Em 2021, tive três abortos. O primeiro em Janeiro e o segundo em Julho, ambos com 7 semanas. Dado ter mais de 30 anos, fiz o estudo para apurar a causa dos abortos. Detetou-se uma alteração do factor V Leiden e, em Outubro, tive o ok para engravidar. Em Novembro engravido e em Dezembro abortei: gravidez anembrionária. Um mal nunca vem só.
A médica aconselhou-me a fazer uma pausa mas eu segui em frente, sem pressão, e em Fevereiro de 2022 tive o meu positivo e, agora, tenho uma pimpolha de 16 meses.
Sinceramente, o que me ajudou foi não me isolar, espairecer, ir passear, fazer coisas que gostava.
Ao final do terceiro aborto, confesso que nada disso me ajudava. Ter trombofilias ainda aceitei como causa mas uma gravidez anembrionária após descobrir as causas dos abortos foi como o azar nunca vir só. Só me ajudou fazer reiki. E foi isso que me fez levar a gravidez com leveza e sem receios, um dia de cada vez.
Tive uma gravidez tranquila.
Não se isole, não descarregue no seu compaheiro que só de a ver sofrer sofre também. Peça ajuda. Tem direito a 30 dias de baixa, usufrua deles para aasentar ideias.
Se quiser podemos falar por mensagem.
Muita força.
Olá Anita, passei pelo mesmo por 3 vezes, é como as colegas acima disseram, só mesmo o tempo para amenizar, busque ajuda psicológica ou um ombro amigo para desabafar, isso que eu fiz e ajudou me imenso, fale sobre o assunto, chore sempre que sentir vontade e busque forças para nao desistir, eu foquei em descobrir e fazer o que estivesse ao meu alcance antes da nova tentativa, hoje tenho a minha razão de viver nos braços, é uma dor imensurável mas acredite, passa! busque um bom médico para lhe passar análises e tentar descobrir uma possível causa.