Olá,
Tenho 41 anos, reserva ovárica baixa, há mais de 1 ano a tentar engravidar, e o espermograma bem, por isso foi-nos aconselhado na PMA Lusíadas, seguir diretamente para FIV, sem perder mais tempo. Eu gosto muito da Dra. que me segue, é muito direta e sem muitos rodeios, mas neste momento sinto-me meia perdida.
Depois de pensar uns meses, no inicio deste ano iniciei a estimulação e tive apenas 2 folículos, mas mesmo assim seguimos para punção. Da punção apenas resultou um óvulo imaturo e o segundo folículo não tinha nada... O óvulo imaturo, como me disse a embriologista ao telefone, nunca seria fecundado, por isso, o processo terminou assim.. Nem conseguiram dizer nada em relação à qualidade, era imaturo e ponto.
A seguir, tive consulta com Dra., para perceber quais seriam os próximos passos, ou o que tinha falhado, e venho com uma sensação de estar completamente perdida. Sugeriu, repetir a FIV (e fazer umas alterações nas dosagens) porque num proximo ciclo pode ser sempre diferente, mas também acha que devo fazer o exame da histerossalpingografia, porque se tiver o mesmo numero de folicúlos ou inferior, pode se tentar uma IIU em vez de nova punção. Ou seja, este exame tinha ficado logo à partida de lado, porque segui para IVF, agora como têm sempre a agenda cheia de marcações, só consigo fazer o exame daqui um mês. E depois seguir para outra FIV e ver o que resulta. As certezas são tão baixas, e tantas perguntas por responder, que isto parece uma lotaria. Parece que o caminho é ir tentando varias FIVs até correr bem, mas a isto está a associado um custo bastante elevado.
Não sei se ir pedir opinião a outras clinicas, fala-se muito na IVI, se irei iniciar novamente o mesmo processo, e perder mais tempo? Se continuo na PMA-Lusiadas onde não conseguem nem dar informações sobre a qualidade do óvulo, nem ter a certeza/controle de que a punção está a ser feita no dia mais certo.
Obrigada.